segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DEUS NÃO FAZ PROPAGANDA

O filósofo francês, Voltaire, mesmo se confessando ateu e inimigo da Igreja, não podia deixar de dizer que: “O mundo me perturba e não posso imaginar que este relógio funcione e não tenha tido relojoeiro”… Os latinos chamaram o universo de mundo (= belo, lindo, maravilhoso); os gregos o chamaram de kosmos (= disciplinado, ordenado).

Todos os astros obedecem a rigorosas leis da mecânica celeste, e nenhum deles muda a sua trajetória por própria conta. Alguém já disse que : “Deus não fala, mas tudo fala de Deus.” São Paulo nos lembra na Carta aos Romanos que: “Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade se tornam visíveis à inteligência por suas obras.” (Rom 1,19)

Você pode chegar a Deus olhando a natureza e olhando para dentro de você. Deus é silencioso e discreto; Ele não faz sua auto propaganda. Ele não coloca placas em cada rosa, em cada pássaro, ou em cada criança, com os dizeres: “Feito por Deus”. Ele não é como os homens. Ele não põe na embalagem das frutas o seu nome, e nem mesmo diz que o Seu produto é o “melhor” do comércio, como todos fazem.

Você nunca viu escrito nas ondas do mar e nem nas estrelas: “Criado por Deus”. O mundo é tão belo, tudo funciona tão automaticamente bem e de forma cientificamente tão perfeita, e silenciosa, que a filosofia moderna tende a eliminar a necessidade de Deus, como se tudo pudesse existir a partir do nada. Chegaram até a falar da “morte de Deus”.

A filosofia da “morte de Deus” desembocou na filosofia do desespero e da morte também do homem. São Tomás de Aquino disse que “quanto mais o homem se afasta de Deus, mais se aproxima do seu nada.” Há maravilhosas e complicadíssimas reações físico-químicas em todas as criaturas, mas você não vê o Físico-Químico responsável.

Há uma precisão matemática tão grande no movimento dos astros, que até acertamos o nosso relógio por eles, mas você não vê o grande Matemático desta obra. Ele não faz propaganda do seu Nome. Ele nunca aparece para receber os aplausos da platéia… Ele faz o Sol nascer todos os dias, rigorosamente… Ele faz a Lua girar em torno da Terra e refletir a luz do Sol… Ele faz cada Planeta girar em torno do Sol em uma órbita perfeitamente elíptica, com o astro rei no foco da cônica… Ele faz os elétrons girarem em torno do núcleo do átomo, obedecendo aos níveis de energia… Ele faz a terra germinar o grão e nascer a haste; a haste crescer e dar a espiga…

Jovem, você já pensou nisso? A natureza é como que um espelho através do qual se pode ver o “Rosto” de Deus. Ela é como uma “Carta de amor” que Ele escreveu para você. Aprenda a lê-la. É como aquele namorado apaixonado, que querendo demonstrar o seu amor à namorada escreveu o nome dela numa faixa de rua, depois, no muro da sua casa, e enfim, alugou um avião para poder jogar pétalas de rosas sobre a sua casa… Tudo para provar o seu amor!

Deus também faz assim conosco. Mas é preciso abrir os olhos para ver o seu amor. Nós estamos na Terra; um grão de areia no universo. Giramos ao redor do Sol com uma velocidade de 30 km/s ou 108 000 km/h; e o Sol gira ao redor da galáxia a 320 km/s, levando 250 milhões de anos para dar uma volta completa. Parece um sonho, mas é uma realidade, e nós estamos aí.

E é aí, como que no “ventre” do universo, na Terra, que a vida humana surgiu. Não sabemos se há vida em outros lugares; até agora nada há de confirmado pela ciência séria. Alguém disse que quando a vida humana surgiu na terra, “o universo exultou de alegria”. Foram necessários bilhões de anos para que a matéria inanimada chegasse até o homem, conduzida pela mão de Deus.

Os cientistas já sabem que há 300 milhões de anos a vida vegetal e animal já fervilhava sobre a face da terra. Quando o Gênesis narra a criação do mundo, de uma maneira poética mas reveladora, diz que após cada um dos seis dias, “Deus viu que tudo era bom”. (Gen 1, 10-25)

Tudo obedece um plano, uma idéia. Cada um de nós é um milagre da “engenharia” de Deus. Pense no seu cérebro, nas suas mãos, nos seus olhos…; e ainda mais, na sua inteligência, liberdade, vontade, capacidade de amar, sorrir, chorar, cantar, abraçar… Você é um milagre de Deus! O mundo é belo; a vida é bela; nada é absurdo!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Como surgiu:

O Encontro de Casais com Cristo é um serviço da Igreja Católica, da Pastoral Familiar, em favor das famílias. Teve origem em 1970, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São Paulo-SP, por iniciativa do Pe. Alfonso Pastore. "Começou porque Deus quis, e a presença e a atividade do ECC no Brasil são a prova da ação de Deus na humanidade'' (Pe. Alfonso Pastore).

Definição:

O Encontro de Casais com Cristo - ECC é um serviço da Igreja Católica, aprovado pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, para evangelizar a família, primeiro núcleo da inculturação e da evangelização, "Igreja Doméstica" e "santuário da vida" e para despertar os casais para as pastorais paroquiais, devidamente integrado na pastoral de conjunto da Arquidiocese, constituindo-se num fortíssimo instrumento de Pastoral Familiar.

"O Encontro de Casais com Cristo não é um movimento". Não visa prender a si os casais, nem os casais devem querer ficar presos ao ECC. O ECC apresenta-se como um SERVIÇO DA IGREJA ÀS FAMÍLIAS DA PARÓQUIA. O serviço de Pastoral Familiar do ECC é essencialmente paroquial. Esta é sua característica fundamental. A Paróquia vai atender a seus casais dentro de sua realidade concreta e de suas possibilidades, promovendo a evangelização e o engajamento dos casais nas pastorais paroquiais. O ECC quer ser um meio, uma etapa, uma passagem, uma ponte. A meta não é o ECC. A meta é o Reino de Deus em todas as paróquias. O ECC é um serviço às famílias. É feito por casais para casais.

O ECC é ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão clara e vivencial do evangelho de Jesus Cristo e da Igreja atuais, por meio de seus Documentos e Encíclicas, e de sua Doutrina Social. A originalidade do ECC em relação a outros movimentos e serviços da Igreja às famílias está em que ele , sob a orientação dos Conselhos Nacional, Regional e (Arqui)Diocesano, é organizado e realizado em nível Paroquial. "Esta é a sua característica vital. Quem lhe retirar essa característica arranca-lhe a alma. É um serviço familiar e paroquial" (Pe. Alfonso Pastore, 1983).

QUANDO A HOMOSSEXUALIDADE AFASTA OS PAIS DO FILHO

A questão da homossexualidade é hoje uma dos temas mais polêmicos da sexualidade. Por incrível que pareça, nos artigos que falamos sobre o tema ou em programas de rádio e TV que tenho participado, a questão é uma das mais perguntadas.

Geralmete o dilema daqueles que são homossexuais mas não aceitam ou daqueles que quando aceitam e encaram a posição homossexual se deparam com os conflitos internos da família.

Imagine um jovem que seu pai possui uma formação “machista”, se depara com a realidade da transparência da escolha tendo que se posicionar abertamente para a famíla?

Ou uma família Católica de pais praticantes quando o filho ou filha revela sua escolha homossexual?

O dilema da homossexualidade têm gerado conflitos sociais com elavado grau de intransigência. Por um lado os que são contrários e que muitas vezes se posicionam de forma preconceituosa e com exclusão (caso de pais que chegam a expulsar filhos de casa); por outro lado os grupos organizados de homossexuais que diante de qualquer reação contrária entram com pedras para o contra-ataque. A intransigência está por parte dos que não aceitam e dos que assumem, nada anormal nisto, pois são emergêntes da sociedade que precisamos aprender a enfrentar e dialogar.

O mais importante detudo, é ver que em ambos os lados existem pessoas, e por isto deverá prevalecer o respeito.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Confia nos teus amigos


Continuas à procura de provas de amizade, mas ao fazê-lo magoas-te a ti próprio. Quando dás alguma coisa aos teus amigos, não fiques à espera de uma resposta concreta, de um agradecimento.

Quando acreditas realmente ser amado por Deus podes conceder aos teus amigos a liberdade de responderem ao teu amor à sua maneira. Eles têm as suas próprias histórias, as suas próprias personalidades, as suas maneiras particulares de receber amor. Talvez sejam mais lentos, mais hesitantes e mais cautelosos do que tu. Talvez desejem estar contigo de formas reais e autênticas para eles mas invulgares para ti. Confia em que aqueles que te amam desejam demonstrar-te o seu amor de uma forma real, mesmo quando as suas escolhas de tempo, local e forma são diversas das tuas.

Muita da tua capacidade em confiar nos teus amigos depende da tua confiança na tua própria virtude. Quando ofereces uma dádiva espontaneamente não te preocupes com os teus motivos. Não digas a ti mesmo «talvez eu tenha dado este presente à espera de algo em troca. Talvez eu tenha dado este presente para forçar o meu amigo a uma intimidade que ele ou ela não deseja». Confia na tua intuição. Permite aos teus amigos a liberdade de responderem como desejam e de acordo com as suas capacidades. Deixa que a recepção deles seja tão livre como a tua oferta. Assim serás capaz de sentir verdadeira gratidão.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O grão que Germina Sozinho...


Dizia também: “ O Reino de Deus é como o homem que lança a semente a terra. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber, pois a planta, depois a espiga e, por último o grão abundante da espiga. Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, por que é chegada a colheita.

Mt: cap 13, VS 31-34

Falso ascetismo: Muito cuidado, no mundo de hoje onde há a diversidade de Religiões e Seitas, existe um cuidado exagerado e uma pressa de conversão, sobretudo, aproveitadores que usam e abusam do nome de Deus para ludibriar e amedrontar que Jesus está chegando, que é preciso se converter e chamar cada mais cristãos e pagar o dízimo, e que o Reino do Céu está a porta que senão você ficará de fora.

Não se deve buscar Jesus pelo medo, apenas nos momentos de dor, mas sobretudo buscar pelo amor e isso independe de Religião, seja em que Igreja você estiver procure viver com intensidade pois o Reino do Céu cresce sem que percebamos o agir de Deus e que a conversão não está associada a mudança repentina de Religião, mas nós Cristão temos que ler a Bíblia e buscar germinar os frutos da justiça, do amor que gera a paz. Que aprendamos a respeitar os diferentes credos, mas vivamos com intensidade, mas nós, católicos, continuamos a rezar o terço e vivenciarmos a fé, rezarmos o rosário e o ofício, e darmos exemplos como Cristão, pois Jesus se mostra em diferentes faces, nos que estão nas ruas, nas drogras e presídios. Que o amor de Deus e de Maria estejam presentes em cada coração.


Por Carlos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Carnaval: Alegria ou Euforia Você pode Escolher!

fevereiro 1st, 2010 / Author: Padre Luizinho

Nestes dias, no tempo livre que eu tenho gosto de ver os telejornais e alguns programas de TV, as propagandas avisam a todo o momento, que todo o país já se prepara para as festas do carnaval, música, fantasias e muita mais muita mesmo mulher pelada. Acompanhando pela TV o carnaval com Cristo da Canção Nova e um pouco o carnaval pelas cidades do nosso país, via nos dois muita alegria, festa e muita gente jovem pulando e cantando. E me perguntava qual a diferença destes dois carnavais, destes dois grupos de pessoas? E quando acabar o carnaval, o que fica?

Você pode se perguntar por que estou falando assim, não estou querendo julgar, nem apontar o que é melhor, mas posso falar de cadeira, pois já pulei e brinquei nos dois carnavais. No final dos anos 80 saia em blocos com “mortalha”, era exatamente esse o nome dado naquela época. Não era como hoje abada, hoje se mascara um pouco mais, mas a palavra antiga descrevia exatamente o que acontecia comigo naqueles dias, mascarava minhas desilusões, tentava me esconder atrás de mim mesmo e no Maximo atraia outros mascarados, me vestia de mortalha, ou seja, de morto.

Minha bebida se chamava capeta, minha alegria era euforia, que quando acabava tudo, no peito vinha aquele vazio, que nem a música, nem os foliões, nem as meninas nem o trio elétrico, nada poderiam preencher. Percebia que estava envolto na mortalha, numa mascara, estava morto, pois não experimentava uma verdadeira alegria, era tudo fulgás, passageiro, acabava na quarta-feira de cinzas, e me desculpe, o defunto estava vivo.

Eu não era do “mal”, não fazia maldade às pessoas, não ia para brigar, era mesmo para tentar me divertir, e acredito que exista muita gente assim. Em busca da verdadeira alegria. Quando encontrei o Rei do meu carnaval, Jesus de Nazaré, descobrir qual era a verdadeira alegria. A verdadeira alegria é um fruto interior, fruto do Espírito Santo, que não precisa de condicionamentos externos para encher meu coração, ela é constante e não depende de música, de bebida, muito menos de usar pessoas para que ela aumente em mim. A verdadeira alegria em mim dá sentido ao que eu sou e o que eu faço. A alegria, não deixa peso, remorso ou dúvidas, muito menos se satisfaz com o que me destrói, é um estado de espírito, de alma, que extravasa para o corpo, para as pessoas e da o verdairo sentido do que eu busco: A ETRNA ALEGRIA!

Ela esta em mim, mesmo nos momentos de dor e sofrimento, eu não preciso me fantasiar, nem mover o mundo para experimentar a verdadeira alegria. Hoje me despi da mortalha e da mascara da euforia, para dar lugar a vesti do homem novo, renovado, pois o amor de Deus me conquistou e hoje sou feliz: “e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”. (Efésios 4,24) Tenha a coragem de se perguntar, o que eu tenho experimentado é euforia ou alegria? O que acontece comigo, o que fica dentro de mim, quando termina o carnaval?

É nesta hora que eu lhe faço um questionamento, euforia ou alegria você pode escolher!

“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!” (Filipenses 4,4).